sábado, 28 de setembro de 2019

Candido Portinari

Candido Portinari nasce em 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café perto do pequeno povoado de Brodowski, no estado de São Paulo. Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, tem uma infância pobre. Recebe apenas a instrução primária.
Aos quinze anos parte para o Rio de Janeiro. Matricula-se na Escola Nacional de Belas-Artes. Em 1928 conquista o Prêmio de Viagem à Europa, com o Retrato de Olegário Mariano. Esse fato é um marco decisivo na trajetória artística e existencial do jovem pintor. Permanece em Paris durante todo o ano de 1930. A distância, pode ver melhor a sua terra. Decide: Vou pintar aquela gente com aquela roupa e com aquela cor…
Portinari retorna, saudoso de sua pátria, em 1931. Põe em prática a decisão de retratar nas suas telas o Brasil – a história, o povo, a cultura, a flora, a fauna... Seus quadros, gravuras, murais revelam a alma brasileira. Preocupado, também, com aqueles que sofrem, Portinari mostra em cores fortes a pobreza, as dificuldades, a dor. Sua expressão plástica, aos poucos, vai superando o academicismo de sua formação, fundindo a ciência antiga da pintura a uma personalidade experimentalista moderna.
Entrada na Floresta I (1941)

O tema essencial da obra de Candido Portinari é o Homem. Seu aspecto mais conhecido do grande público é a força de sua temática social. Embora menos conhecido, há também o Portinari lírico. Essa outra vertente é povoada por elementos das reminiscências de infância na sua terra natal: os meninos de Brodowski com suas brincadeiras, suas danças, seus cantos; o circo; os namorados; os camponeses... o ser humano em situações de ternura, solidariedade, paz.

Candido Portinari morre no dia 6 de fevereiro de 1962, vítima de intoxicação pelas tintas. Na última década de sua existência cria, para a sede da Organização das Nações Unidas, os painéis Guerra e Paz. Na concepção do diretor do Projeto Portinari, João Candido, essa obra-síntese constitui o trabalho maior de toda a vida do pintor. O mais universal, o mais profundo, também, em seu majestoso diálogo entre o trágico e o lírico, entre a fúria e a ternura, entre o drama e a poesia. Na avaliação do artista Enrico Bianco, Guerra e Paz são as duas grandes páginas da emocionante comunicação que o pintor entrega à humanidade.



Floresta III(1938) 
                                                                                         À esquerda inferior, um porco-do-mato de pé de perfil para a direita, vendo-se a presa à direita: uma ave pousada num toro de árvore, de costas; tem a cabeça voltada para a esquerda em tom azul, assim como o pescoço, corpo vermelho, asas abertas em tons de vermelho, branco e azul e longa cauda cinza. No segundo plano, ao centro, tamanduá-bandeira em pé, de perfil para a esquerda, ocupando a quase totalidade da largura do suporte, um pouco acima de seu pescoço vê-se uma borboleta azul voando.  Na aléia de fundo, três cachorros e um veado correndo com as patas esticadas no ar. Ao fundo, à esquerda, mais três veados com as patas dianteiras dobradas e as traseiras esticadas; à direita, dois cachorros e um veado, todos correndo. Na margem superior direita do suporte, vêem-se três aves vermelhas voando.
Floresta II (1938)
No primeiro plano, ao centro, cachorro dinamarquês,  segura na boca uma ave morta, branca, que está com a cabeça para baixo, uma das asas está semi-aberta e a outra como quebrada com a ponta voltada para baixo. No canto inferior da composição, um tufo de plantas estilizadas, algumas flores tropicais. Sobre um galho da árvore ao centro do segundo plano, há uma arara vermelha com asa azul pousada à esquerda. No terceiro plano, vê-se mais troncos de árvores distribuídos simetricamente em diagonal e em perspectiva para o fundo; à direita, uma corça de com a cabeça voltada para frente, e à esquerda, três pequenas pacas, lado a lado. Ao fundo, além dos troncos das árvores, vê-se ainda à direita, três cachorros, lado a lado, correndo com as patas esticadas e no ar.
Desbravamento da Mata 1941
  

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sábado, 11 de maio de 2019

Museu Nacional (Rio de Janeiro)


Fundado por Dom João VI em 6 de junho de 1818 sob a denominação de Museu Real, o museu foi inicialmente instalado no Campo de Santana, reunindo o acervo legado da antiga Casa de História Natural, popularmente chamada "Casa dos Pássaros", criada em 1784 pelo Vice-Rei Dom Luís de Vasconcelos e Sousa, além de outras coleções de mineralogia e zoologia. A criação do museu visava atender aos interesses de promoção do progresso socioeconômico do país através da difusão da educação, da cultura e da ciência. Ainda no século XIX, notabilizou-se como o mais importante museu do seu gênero na América do Sul. Foi incorporado à Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1946.[1]


O Museu Nacional abrigava um vasto acervo com mais de 20 milhões de itens, englobando alguns dos mais relevantes registros da memória brasileira no campo das ciências naturais e antropológicas, bem como amplos e diversificados conjuntos de itens provenientes de diversas regiões do planeta, ou produzidos por povos e civilizações antigas. Formado ao longo de mais de dois séculos por meio de coletas, escavações, permutas, aquisições e doações, o acervo era subdividido em coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia, antropologia biológica (incluindo-se neste núcleo os remanescentes do esqueleto de Luzia, o mais antigo fóssil humano das Américas[2]), arqueologia e etnologia. Foi a principal base para as pesquisas realizada pelos departamentos acadêmicos do museu — que desenvolve atividades em todas as regiões do país e em outras partes do mundo, incluindo o continente antártico. Possui uma das maiores bibliotecas especializadas em ciências naturais do Brasil, com mais de 470.000 volumes e 2.400 obras raras.


Na noite de 2 de setembro de 2018, um incêndio de grandes proporções atingiu a sede do Museu Nacional, destruindo a quase totalidade do acervo em exposição. O edifício que abriga o museu também resultou extremamente danificado, com rachaduras, desabamento de sua cobertura, além da queda de lajes internas.




Acervo científico

O Museu Nacional era detentor do maior acervo de história natural e antropologia da América Latina,[19] bem como a instituição museológica brasileira que tem sob sua guarda o maior número de bens culturais. O museu possuía mais de 20 milhões de itens catalogados, divididos em coleções de ciências naturais (geologia, paleontologia, botânica e zoologia) e antropológicas (antropologia biológica, arqueologia e etnologia).

#museunacionalvive 


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Mauritsstad

Cidade Maurícia, também Mauriciópolis ou, em neerlandês, Mauritsstad, foi o nome de uma parte da cidade do Recife durante o período do Brasil holandês. Maurícia foi construída a partir de 1638 na Ilha de Antônio Vaz pelo conde João Maurício de Nassau-Siegen, à época governador colonial de Pernambuco. A designação "Cidade Maurícia" persistiu até 1654, ano da expulsão dos holandeses pelos luso-brasileiros.[1]

Mapa holandês. de 1665 que mostra Maurícia (de Stadt Mauritius) e o Istmo do Recife (Reciffo). Ambos estão conectados por uma ponte.


Após a conquista de Olinda (1630), os holandeses decidiram queimar a vila e instalar-se no istmo do Recife, que funcionava como porto de Olinda e tinha melhores condições para a defesa e comércio.[2] A administração da região ficou a cargo da Companhia das Índias Ocidentais, que passou a controlar o lucrativo comércio do açúcar produzido pelos engenhos de Pernambuco.
Com o súbito aumento da população do Povo do Arrecife, como era chamado o povoado do istmo, os holandeses planejaram ocupar a Ilha de Antônio Vaz, localizada nas cercanias. À época da invasão, a Ilha de Antônio Vaz abrigava apenas o Convento de Santo Antônio e umas poucas casas ao redor. Na década de 1630 os holandeses construíram duas fortalezas na ilha: o Forte Ernesto, levantado no lugar do antigo convento, e o Forte Frederico Henrique (Frederick Hendrick), ou Forte das Cinco Pontas, localizado mais ao sul. Ao lado do Forte Ernesto havia uma área fortificada referida como Grande alojamento (Groote kwartier), que mais tarde daria origem à atual Praça Independência.[1][2] As muralhas eram feitas de terra e madeira, com alguns trechos reforçados com pedras.[2]
Em 1637, chegou a Pernambuco João Maurício de Nassau, que tomou a decisão de urbanizar a área da Ilha de Antônio Vaz entre os dois fortes. Um mapa datado de 1639, do chamado Atlas Vingboons, mostra os planos para a nova Cidade Maurícia, projeto atribuído ao arquiteto Pieter Post. Maurícia teria um traçado regular e um sistema de canais, fossos, trincheiras e fortificações, incorporando conceitos modernos de urbanismo e defesa como os que haviam sido aplicados nas reformas urbanas de Amsterdã no início do século XVII.[2] "Nova Maurícia" era chamada essa área planejada, localizada hoje no bairro de São José, para diferenciá-la da "Velha Maurícia", que correspondia à zona do antigo convento, hoje bairro de Santo Antônio. Não se sabe com exatidão quanto da Nova Maurícia chegou a ser efetivamente construída.[1] Um inventário urbano de 1654 realizado pelos portugueses mostra que, naquele ano, a maioria das edificações da cidade localizava-se na Velha Maurícia.[1]


Vista do Palácio da Boa Vista e da ponte sobre o Capibaribe durante o período holandês. Gravura do século XVII.


Para conectar o istmo do Recife com a Ilha de Antônio Vaz à altura do Grande alojamento, foi construída uma ponte de madeira, inaugurada em 1643, antecessora da atual Ponte Maurício de Nassau e considerada a primeira ponte de grande porte construída em território brasileiro.[3][4]
Na parte norte da Ilha de Santo Antônio, Maurício de Nassau mandou construir um palácio residencial, o Palácio de Friburgo (Vrijburg), com uma fachada flanqueada por duas altas torres.[5] O palácio era residência e despacho do conde, e as torres serviram de farol e até observatório astronômico. Na área ao redor do palácio foi plantado um jardim com árvores frutíferas e foi instalado um zoológico com animais nativos.[5] Já o outro palácio de Nassau, chamado da Boa Vista (Schoonzit), localizava-se a leste da Ilha, às margens do rio Capibaribe, e era uma residência de descanso. Concluído em 1643, era um edifício de planta quadrada com quatro pequenas torres nos cantos e um alto torreão central com telhado a quatro águas.[6] Junto ao palácio foi construída outra ponte, antecessora da atual Ponte da Boa Vista, que ligava a Ilha de Santo Antônio com o atual bairro da Boa Vista do Recife.[7]

Após a expulsão dos holandeses, em 1654, o nome de "Cidade Maurícia" foi abandonado e a Ilha passou a ser chamada "Povoado de Santo Antônio".[1] Muitas terras e bens foram restituídos aos antigos donos luso-brasileiros. O Convento de Santo Antônio, por exemplo, foi devolvido aos franciscanos e os baluartes do Forte Ernesto, que o cercavam, foram demolidos.[1] A igreja dos calvinistas foi doada à Companhia de Jesus[1] e o Palácio da Boa Vista foi doado aos frades carmelitas, que ali edificaram seu convento. O desenvolvimento urbano posterior do Povoado de Santo Antônio alterou a traça regular projetada pelos holandeses, progredindo de maneira mais espontânea e organizada ao redor das edificações religiosas. Um total de 14 edifícios religiosos foram levantados na Ilha entre a segunda metade do século XVII e o início do século seguinte, edifícios estes que ajudaram a organizar a malha urbana com seus adros e pátios.[1]


sábado, 24 de fevereiro de 2018

Samuel Morse

Samuel Finley Breese Morse foi um célebre inventor, que contribuiu para a invenção de um sistema telegráfico de fio único. Ele foi um codesenvolvedor do código Morse, que na época era utilizado para codificar as mensagens e transmiti-las mediante pulsos elétricos pelas linhas de transmissão.

Contudo, Morse se interessava pela arte desde a adolescência. Nasceu em 27 de abril de 1791, em Massachusetts, estudou filosofia religiosa e matemática na graduação (onde frequentara aulas de eletricidade) e, posteriormente, cursou arte em Boston e em Londres. Considerava que os americanos não eram muito refinados, os quais não apreciavam a Pintura Histórica  forma de arte que pretende retratar um acontecimento em vez de um assunto específico e estático.
Nas décadas de 1820-30 buscou contribuir para elevar o entendimento e apreciação dos americanos pela arte. Foi líder no movimento anti-católico e, em Roma, recusou-se a retirar o chapéu na presença do Papa. Se devotou a educar artistas e lecionou como a pintura está a par de outras formas de arte, como a música, poesia, entre mais.

No quadro A Galeria do Louvre, as pessoas estão estudando obras de arte no interior de uma sala. Estão representadas 38 miniaturas de quadros famosos do Louvre.

A Galeria do Louvre (1831-33)



















Esboçada durante uma excursão, a pintura abaixo retrata uma capela no caminho das montanhas de Sabine, na estrada de Subiaco (província de Roma). Foi pintada no estúdio de Morse em Roma.

Capela da Virgem em Subiaco (1830)




















Emocionado com a arte renascentista, o artista procurou se aperfeiçoar observando e praticando desenho anatômico antes de conceber a obra Dying Hercules, que exigiu conhecimento de detalhes do corpo humano.

Dying Hercules (~1812)


























Antes de conectar a Europa e a América por meio do cabo transatlântico telegráfico em 1866, Morse já havia feito esforços para unir os continentes pela arte. 
Samuel Morse morreu em 2 de abril de 1872, em Nova Iorque.






Ler mais: 
http://bit.ly/2GHFGxe
http://bit.ly/2AvBmRP
http://bit.ly/2CHcS5H

sábado, 24 de junho de 2017

Pieter Bruegel, o Velho


Pieter Bruegel (ou Brueghel) "o Velho" foi um pintor neerlandês do século XVI, notável por seus quadros retratando paisagens e cenas do campo. Suas representações vívidas, apesar de insensíveis, dos rituais da vida nos vilarejos  abrangendo a agricultura, festivais, comidas, danças e jogos — são retratações singulares da cultura popular já desaparecida, embora ainda característica da vida e cultura Belga hoje, e fonte principal de evidências iconográficas sobre aspectos físicos e sociais de sua época.


A pintura Netherlandish Proverbs  Provérbios Neerlandeses retrata uma cena em que humanos, animais e objetos oferecem ilustrações dos provérbios e expressões da língua holandesa.
No canto esquerdo, sobre o muro, um homem de armadura está com a "faca até nos dentes" — isto é, fortemente armado. Enquanto que "pendurar o sino" num gato listrado se remete a cumprir um plano perigoso ou impraticável.  Um pouco acima, há cartas de baralho no alpendre, referindo-se a "isso depende da queda cartas". E, à esquerda, "o mundo está de cabeça pra baixo" — tudo está o oposto do que deveria ser...
Outras referências à cultura neerlandesa da época estão espalhadas por toda obra.

Netherlandish Proverbs


The Hunters in the snow  Os Caçadores na Neve mostra uma cena de inverno em que três caçadores estão retornando de uma expedição acompanhados por seus animais. Um homem carrega um cadáver magro de raposa ilustrando a escassez de alimento no inverno. À frente dos caçadores estão pegadas de coelhos e lebres  que não foram capturadas por eles. A impressão visual é de um dia calmo, frio e nublado: as cores são de tons brancos e cinzas mudos, as árvores estão sem folhas e a lenha emana fumaça. Alguns adultos e uma criança preparam comida no fogo externo a uma hospedaria. 
A paisagem ao fundo é um vale com um rio a meandrar e picos afiados mais atrás. Um moinho d'água está com sua roda congelada. À distância, no lago congelado, há patinadores no gelo, crianças brincando e pessoas comuns vivenciando o instante.

The Hunters in the Snow


The Census at Bethlehem — O Censo em Belém representa uma vila no inverno ao pôr-do-sol. Um grupo de pessoas está reunida na casa à esquerda. Um monumento lembrando a águia de duas cabeças é visível acima da porta. Outras pessoas estão caminhando na direção da mesma casa, incluindo as figuras de José e da grávida Virgem Maria num asno. Pessoas estão indo para suas atividades diárias no frio, as crianças estão se divertindo no gelo com bolas de neve e brinquedos. No centro, talvez uma referência à roda da fortuna. Como ele frenquentemente fez, Bruegel trata a história bíblica como um evento contemporâneo.
Os eventos retratados são descritos em Lucas 2, 1-5:
Naqueles dias passou um decreto de César Augusto, que toda a terra deveria ser taxada. Assim, todos iam se registrar, cada um em sua cidade. Também José subiu de Galileia, da cidade de Nazaré, para a Cidade de Davi na Judeia, chamada Belém, para ser registrado com Maria, sua esposa noiva.
Esse é um assunto incomum na arte neerlandesa. 
O castelo arruinado no fundo é baseado nas torres e portões de Amsterdã.

The Census at Bethlehem


Landscape with the Fall of Icarus — Paisagem com a Queda de Ícaro parece tratar o episódio da mitologia grega de Ícaro que na tentativa de fugir de Creta voando, viu frustrada a tentativa ao cair no mar, afogando-se na parte agora conhecida como mar Icário.
Na mitologia grega, Ícaro conseguiu voar com asas feitas pelo seu pai, Dédalo, que fez asas para ambos com penas coladas com cera de abelhas. Ignorando os avisos do pai, Ícaro decidiu voar demasiado alto, "perto do sol", derretendo a cera, o que o fez cair no mar e morrer afogado.

Landscape with the Fall of Icarus 


Além disso, Bruegel adaptou e tornou mais sutil o estilo de paisagens naturais, que mostra pequenas figuras em uma paisagem panorâmica imaginária vista de um elevado ponto de vista que inclui montanhas e planícies, áreas aquáticas e construções.

sábado, 17 de junho de 2017

Albert Pinkham Ryder

Albert Pinkham Ryder foi um artista americano conhecido por retratar paisagens noturnas e marítimas de forma poética e reflexiva. Em geral, suas pinturas são alegorias enfatizando variações sutis de cor, características do tonalismo: estilo artístico que se vale da tonalidade e mistura das cores para expressar uma emoção ou sentimento melancólico, para além do cenário representado. Albert nasceu em 1847, em New Bedford, Massachusetts, onde viveu com sua família até 1867, quando se mudou para cidade de Nova Iorque. Solitário por temperamento, ele nunca se casou e pintava em reclusão, absorto às influências da arte no mundo. Sua reputação como um excêntrico está ligada aos seus métodos criativos não convencionais. Morreu em 1917, aos 70 anos.


The Spirit of Autumn
Siegfried and the Rhine Maidens



















                                        
The Flying Dutchman

The Flying Dutchman ‒ O Holandês Voador, segundo a lenda, é um navio fantasma que está sentenciado a navegar nos oceanos para sempre e nunca aportará. Nos séculos XIX e XX, testemunhas descreveram um navio incandescendo com luz fantasmagórica. Se saudado por outra embarcação, a tripulação do Holandês Voador irá tentar enviar mensagens para terra, ou para pessoas mortas há muito tempo. Na sabedoria oceânica, avistar este navio fantasma é um sinal de infortúnio.


The Lover's Boat

quinta-feira, 15 de junho de 2017

O Cavaleiro, A Morte e o Diabo

O Cavalheiro, A Morte e o Diabo é uma gravura do artista alemão Albrecht Dürer. A imagem é incutida com iconografia e simbolismo complexos. Seu significado preciso tem sido discutido por séculos.
O Cavaleiro, A Morte e o Diabo (1513)
Um cavalheiro de armadura, acompanhado por um cachorro leal, anda a cavalo por um desfiladeiro estreito flanqueado por um diabo de cabeça de cabra e da morte montada num cavalo pálido.

Canto inferior esquerdo da figura 
anterior
De acordo com Elizabeth Lunday, a figura esquelética da morte promove um efeito pálido espectral contra as trevas de um penhasco sombrio, enquanto o diabo, uma criatura semelhante a um bode com vários chifres, investe sorrateiramente entre as raízes exordiais das árvores.